terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Minha Ceia de Reveillon

Este ano, meu reveillon foi um pouco diferente dos outros, vou contar pra vcs
Somos 6 mulheres na familia, mamãe, eu, Gabi, Andresa, Isabela e Barbara. Sempre passamos os reveillon juntas, nos ultimos anos só não estivemos juntas em 2007, por problemas de logistica.
E este ano, minha querida mãe não estava presente, pois foi fazer um programa da melhor idade - passar o Natal e Reveillon em Poços de Caldas com uma irmã e uma amiga.
Nada demais, a não ser o fato de que esse ano fiquei sem minhas rabanadas no Natal e sem minha tradicional Ceia de Ano Novo, então eu e Andresa resolvemos imporvisar.
Como já comemos um delicioso pernil no Natal (devidamente encomendado no restaurante de um amigo - o Delight), decidimos optar por algo mais simples no Reveillon, até porque a ideia é ceiar em casa um pouco mais cedo e depois ir passar a virada com amigos, aqui mesmo no condominio onde eu moro.

Optei por um Lagarto à moda D. Alba, receita que me lembra a casa da minha mãe.


Comprei um bonito lagarto de aproximadamente 1,2 kg, fiz um furo no centro do lagarto, no sentido do comprimento e recheei com pedaços de bacon (pode usar toucinho, ou linguiça, ou o que sua imaginação mandar, ou até mesmo não recheá-lo) e o dexei marinando por aproximadamente 2 hs em 1 copo americano de vinho branco seco de boa qualidade, o quanto baste de sal, pimenta do reino branca moida na hora, oregano, azeite e uma colher de sopa de vinagre. Fiz alguns furos no lagarto para que o tempero penetre bem.


Enquanto o lagarto está lá marinando, cortei 2 cebolas medias em cubos pequenos e 2 dentes de alho. Reservei. Aproveitei o tempo tambem para descascar e cortar 10 batatas pequenas para a Batata Gratinada(depois envio a receita).

Retirei o lagarto da marinada e reservei o liquido.







Peguei as cebolas e o alho reservados e levei ao fogo já na panela de pressão para dourar, acrescentei o lagarto e fui fritando ele até que toda a carne estivesse dourada.











Após isso acrescentei a marinada reservada com mais uns dois copos de agua (até a agua atingir a metade da panela de pressão) e deixei cozinhando em fogo brando por aproximadamente 45 minutos após a panela ter começado a chiar. Se por acaso os 45 minutos não forem suficientes, feche novamente a panela e leve por mais 15 minutos ou até achar o seu ponto da carne. Eu prefiro macia, mas firme. Não gosto dela se desfazendo.

Retirei a carne do caldo que sobrou na panela e fatiei em fatias finas com a faca eletrica.

Reduzi o caldo que sobrou, corrigi o sal e os temperos, ajeitei a carne numa travessa e deitei o molho em cima para servir.



Servi acompanhado de Batatas Gratinadas ao Curry e Lentilhas com linguiça (receita da Andresa). E todos foram felizes para sempre.


segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Começando...



Fui convidada pra falar sobre turismo, no Blog de um amigo, daí depois de tanto insistirem, resolvi criar um blog pra mim.

Não vou falar apenas sobre turismo, e nem sei qual vai ser a periodicidade deste blog ainda, mas de qualquer forma vou começar falando sobre uma das melhores experiências que já tive.

Ainda na faculdade, fui convidada a fazer um curso de 15 dias na Espanha, em Mallorca, uma simpática ilha, também conhecida como a pérola do mediterrâneo. Era fevereiro, ainda inverno na Europa, porém a ilha era o paraíso para alemães fugindo da neve. Ficamos em um hotel fora da cidade de Palma, capital da Ilha, mas muito próximo, aliás como tudo lá.

Não era propriamente uma viagem de lazer, mas como as aulas eram apenas de segunda a sexta na parte da manhã, tínhamos tempo livre nos finais de semana e a noite para dar umas voltas pra conhecer a ilha.

Viajei com uma amiga da faculdade, que depois se tornou minha melhor amiga de infância, a Ana Valéria (Val), mas lá no hotel conhecemos mais três pessoas (1 rapaz e 2 moças), cujos nomes infelizmente não me lembro, mas preciso cita-los pois eles nos acompanharam nessa aventura em busca do desconhecido.

Durante as tardes e noites aproveitávamos para conhecer alguns pontos turísticos em Palma, e nas redondezas e tbm restaurantes próximos ao hotel, com comidas típicas, outros nem tanto.

As vezes seguíamos pela praia e nos deparávamos com várias lojas vendendo as famosas pérolas cultivadas na Ilha, umas verdadeiras jóias, outras bijuterias com certificado de autenticidade (comprei vários conjuntos de colar e brinco para presentear minha irmã e amigas). Nessas caminhadas, muitas vezes comiamos em um restaurantezinho simpático com uma pasta honesta, de um italiano radicado em Mallorca que amava o Rio, ficávamos horas conversando com ele, eu no meu espanhol sofrível e ele tentando um português igualmente ruim. Dois anos depois soube através do Jornal Nacional que o restaurante dele havia pegado fogo, resultado da explosão de um botijão de gás. Fiquei muito triste.

Já tínhamos conhecido o Centro Histórico de Palma, com seu mais emblemático símbolo, a Catedral – La Seu, como é chamada por lá – que terminou de ser construída em 1601. A edificação emerge de muralhas centenárias que cercam o parte da parte histórica. E com seu baldaquino restaurado por Gaudí entre 1904 e 1914. Alem da Catedral, o centro histórico possui varias ruelas, com lojas de produtos típicos, e restaurantes pequenos e bastante simpáticos. Sempre que comiamos em algum desses restaurantes pedíamos o vinho da casa, afinal estávamos na Espanha... rsrsrs

El Pueblo Español é um dos locais a não perder em Palma de Mallorca. Com a reconstrução de cerca de 100 monumentos e prédios mais conhecido na Espanha. Este recurso, que foi construído entre 1965 e 1967 pelo renomado arquiteto Fernando Chueca Goitia, é
como uma viagem cultural através da Espanha e nos permite viajar sem sair de Mallorca. No Pueblo Español você pode desfrutar de demonstrações de costumes, pessoas de diferentes cidades da Espanha, e outras manifestações, como artesanato e culinária típica, que são as principais atrações. Monumentos típicos, bares e restaurantes em cada região tbm pode ser visitado lá. Passeie pelas ruas e praças, Sevilha, Granada, Toledo ...

No nosso primeiro final de semana livre, a Universidad de Baleares em convenio com a operadora de turismo, ofereceu aos alunos um carro alugado por grupo de no mínimo 4 pessoas, como eu e a Val já tínhamos feito amizade mais proxima com as outras três pessoas citadas acima, nos juntamos para explorarmos a Ilha.

Com um mapa na mão fizemos um roteiro de um dia inteiro onde foi o suficiente para conhecermos grande parte litorânea da Ilha.

Como esta viagem aconteceu há quase 12 anos, não me recordo de detalhes mais preciso, mas posso ressaltar alguns pontos turísticos que conhecemos e que são realmente imperdíveis.

Banyalbufar – Grande patrimônio natural, o contraste entre a montanha e o mar.

Valdemossa – pitoresco e pequeno “Pueblo”, está sobre as colinas ao norte de Palma.



Fornalutx – onde minha memória me remete ao primeiro cordeiro que comi na vida. Feito a moda mediterrânea, confesso que não gostei muito, mas foi uma experiência bastante deiferente.

E por ultimo conhecemos o “El Cap de Formentor”, uma península a noroeste da Ilha. Uma das vistas mais bonitas que já vi na vida.